Neste domingo (21), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar em reunião do G-20, desta vez se defendendo pelas críticas à política ambiental adotada no desmatamento da Amazônia. Segundo o representante do Brasil, tem sido alvo de "ataques injustificados" por parte de outras nações, às quais se refere como "menos competitivas".
Em meio ao aumento das queimadas e desmatamento na floresta amazônica, a postura adquirida por Bolsonaro repercute muito mal ao redor do mundo, se tornando entrave em acordos comerciais internacionais, como Mercosul e União Europeia, com países ameaçando boicote a produtos brasileiros.
"Ressalto que essa verdadeira revolução agrícola no Brasil foi realizada utilizando apenas 8% de nossas terras. Por isso, mais de 60% de nosso território ainda se encontra preservado com vegetação nativa. Tenho orgulho de apresentar esses números e reafirmar que trabalharemos sempre para manter o elevado nível de preservação, bem como para repelir ataques injustificados proferidos por nações menos competitivas e menos sustentáveis", declarou.
Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial), ao fim de outubro, o Brasil registrou recordes mensais de queimadas na floresta amazônica e no estado do Pantanal. "O hino nacional de meu país diz que o Brasil é gigante pela própria natureza. Estejam certos de que nada mudará isso. Vamos continuar protegendo nossa Amazônia, nosso Pantanal e todos os nossos biomas", prometeu o presidente.
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