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EUA: Trump aprova protocolos de transição para governo Biden, mas ainda contesta vitória do rival

"Nosso caso continua forte, vamos manter a boa luta, e acredito que vamos vencer!", afirmou o presidente Donald Trump no Twitter, após início da transição de seu governo para o governo do democrata Joe Biden


24/11/2020 13h26

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou os protocolos da transição para o governo do democrata Joe Biden, apesar de ainda contestar a vitória do rival.

Nesta segunda-feira (23), o presidente disse que está orientando sua equipe a cooperar com a transição, mas promete continuar lutando. A Administração dos Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês), responsável pelo funcionamento do governo, já informou a Biden que o processo de transição pode começar, a fim de coordenar a posse no dia 20 de janeiro.

Logo após a carta assinada pela administradora da agência, Emily Murphy, tornar-se pública, Trump twittou: “Nosso caso continua forte, vamos manter a boa luta, e acredito que vamos vencer! No entanto, para o melhor interesse do nosso país, estou recomendando que Emily e sua equipe façam o que for necessário em relação aos protocolos iniciais, e disse à minha equipe para fazer o mesmo."

Em outra postagem, o presidente ainda afirmou: "Lembrem-se de que o GSA tem sido excelente e Emily Murphy fez um ótimo trabalho, mas o GSA não determina quem será o próximo presidente dos Estados Unidos".

Com a vitória nas mãos, Biden já começou a apresentar sua equipe, como o ex-secretário de Estado John Kerry, que vai assumir a liderança no combate às mudanças climáticas. A indicação de Kerry não precisa de confirmação do Senado norte-americano e ele terá uma cadeira no Conselho de Segurança da Casa Branca, um golpe para Trump, que retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris de 2015 e revogou regulamentações criadas por Barack Obama em atividades extrativistas, como mineração e setores da indústria.

Leia também: EUA planejam começar vacinação contra a Covid-19 em 11 de dezembro

Biden também anunciou que seu assessor Antony Blinken será o secretário de Estado, encarregado de desmontar a política externa do "América primeiro", criada por Trump, e reconstruir alianças na Europa e em outras partes do mundo.

O democrata também vai colocar no comando do Departamento de Segurança Alejandro Mayorkas, um advogado cubano-norte-americano que serviu como secretário de Segurança Interna no governo Obama.

Biden ainda escolheu para sua equipe a ex-presidente do Banco Central, Janet Yellen, que vai trabalhar como secretária do Tesouro, um papel fundamental para moldar e direcionar as políticas econômicas. Admirada no mundo financeiro dos Estados Unidos, Yellen será a primeira mulher a liderar o departamento e deve enfrentar uma economia americana instável e enfraquecida pela recessão causada pela pandemia do coronavírus.

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