A ANS (Agência Nacional de Saúde) recebeu, nesta sexta-feira (11), um ofício enviado pelo MPF (Ministério Público Federal) em favor da inclusão de eventuais vacinas contra Covid-19 no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que abriga todos os tipos de assistência médica cobertos por planos de saúde privados. A sugestão é priorizar casos extraordinários e grupos de risco da doença.
No documento assinado pelo procurador Fabiano de Moraes, da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, também consta um pedido de informações sobre estudos feitos pela ANS para disponibilização dos imunizantes no Brasil. O destinatário do ofício foi o diretor-presidente Rogério Scarabel Barbosa.
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O MPF manifestou preocupação com a indefinição do Ministério da Saúde em disponibilizar as vacinas anti-covid pelo Programa Nacional de Imunização, mediante a postura relutante do governo Bolsonaro em lançar o imunizante no país.
A pressão exercida sobre o presidente da República e o Ministério da Saúde aumentou ainda mais com o anúncio do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que projetou para janeiro de 2021 o início da distribuição da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
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