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De Xangai, Zhang Zhan viajou para Wuhan em fevereiro deste ano para investigar e denunciar a situação caótica dos hospitais. As reportagens foram divulgadas nas redes sociais da jornalista.
Zhang foi detida em maio, acusada de "provocar distúrbios", uma terminologia frequentemente utilizada contra os opositores do regime do presidente Xi Jinping. O tribunal a acusou de ter divulgado informações falsas pela internet.
Em textos divulgados nas redes sociais, Zhang denunciava o confinamento imposto em Wuhan e mencionou uma "grave violação dos direitos humanos".
Enquanto acontecia o julgamento de Zhan, o ativista Lee Cheuk-yan segurou cartazes durante a manifestação pró-democracia, junto de outros ativistas que protestavam em frente ao Escritório de Ligação da China, em Hong Kong.
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