O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) enviou na última terça-feira (12) um ofício ao Ministério da Educação (MEC) em que defende um novo adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com início marcado para o próximo domingo (17/1).
A Defensoria Pública da União também já recorreu da decisão da Justiça Federal de São Paulo que decidiu na última terça-feira (12) manter as datas do exame.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), como forma protetiva contra a Covid-19, a abertura dos portões será antecipada em 30 minutos para que se evite aglomerações nos locais de prova. Os candidatos poderão entrar a partir das 11h30, no horário de Brasília.
As salas terão ocupação de 50% da capacidade máxima e salas especiais (com até 12 candidatos) serão destinadas às pessoas mais vulneráveis ao vírus.
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Mais de 5,7 milhões de candidatos farão as provas impressas nos dias 17 e 24 de janeiro. Outras 96 mil pessoas escolheram fazer o Enem Digital, marcado para 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
O Secretário de Saúde e médico infectologista, Nésio Fernandes fez uma publicação em sua rede social declarando que "não é adequado realizar um exame nacional destas proporções num contexto de alta transmissão da doença e em realidades tão assimétricas no país".
Em seu argumento, ele ainda destacou as diferenças entre os protocolos de cada Estado:
O Inep ainda não se posicionou sobre o recurso da Defensoria Pública. Mas, segundo a decisão judicial, caso as cidades decretem lockdown ou restrinjam a mobilidade, o órgão precisa reaplicar as provas posteriormente.
O candidato diagnosticado com coronavírus ou outra doença contagiosa poderá solicitar um dia antes do Enem a reaplicação das provas realizando um pedido através da página do participante. Dessa forma, ele poderá participar da reaplicação nos dias 23 e 24 de fevereiro.
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