O aplicativo de relacionamentos amorosos "Bumble" chegou a desativar nos Estados Unidos, na última quinta-feira (14), o filtro que permitia aos usuários encontrar pessoas com opiniões e posições políticas semelhantes. O motivo, por incrível que pareça, é a invasão do Capitólio.
Por meio de seu filtro político, o aplicativo passou a ser utilizado como um canal para facilitar a identificação de alguns apoiadores de Donald Trump que participaram da invasão ao congresso norte-americano, em Washington DC, há pouco mais de uma semana. Em comentário nas redes sociais, o aplicativo justificou a medida:
"Removemos temporariamente nosso filtro de política para evitar o uso indevido. No entanto, tenha certeza de que proibimos qualquer conteúdo que promova terrorismo ou ódio racial e já removemos todos os usuários que foram confirmados como participantes do ataque ao Capitólio dos Estados Unidos", escreveu, nas redes sociais.
Mesmo com o pronunciamento, em resposta à uma usuária que criticou a suspensão do filtro e acusou o "Bumble" de proteger os rebeldes de Trump, a pressão continuou. O aplicativo cedeu e, já nesta sexta (15), reativou o filtro político que gerou a polêmica dos últimos dias.
REDES SOCIAIS