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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no último domingo (17) o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e a vacina Oxford/AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz)

Ainda no último domingo (17), doses da CoronaVac já começaram a ser aplicadas em São Paulo, com prioridade a profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate ao vírus. Com o início das vacinações no Brasil, muitos questionamentos surgiram em torno do assunto. Veja a seguir as respostas (como base no Plano de Imunização Nacional - PNI) para as principais dúvidas. 

1- Quais vacinas serão aplicadas no Brasil?

Até o momento, a Anvisa aprovou o uso emergencial de apenas duas vacinas: CoronaVac, que já tem mais de 6 milhões de doses disponíveis no Brasil, e Oxford/AstraZeneca, que ainda não tem doses disponíveis no país. Espera-se que 2 milhões de doses do imunizante cheguem da Índia, mas ainda não há data prevista. 

2- Quais são os grupos prioritários?

De acordo com o PNI:

1 - Trabalhadores da Saúde;

2 - Idosos acima de 60 anos;

3 - Populações indígenas presentes em terras demarcadas;

4 - Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas;

5 - Pessoas com comorbidades; 

6 - Trabalhadores da educação;

7 - Pessoas com deficiência permanente severa;

8 - Forças de Segurança e Salvamento;

9 - Funcionários do sistema de privação de liberdade;

10 - População privada de liberdade.

O governo do estado de São Paulo tem um plano próprio de vacinação e priorizará profissionais da saúde, indígenas e quilombolas e pessoas com mais de 75 anos. 

3 - Quais são as fases de vacinação?

Primeira fase: trabalhadores de Saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeado em terras demarcadas aldeada, povos e comunidades tradicionais
ribeirinhas.

Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos. 

Terceira fase: pessoas com comorbidades, tais como diabetes mellitus; hipertensão arterial grave; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; obesidade grave (IMC≥40).

Veja tabela do Plano de Imunização Nacional (PNI):

Ainda não se sabe em qual fase os outros grupos prioritários serão inseridos. 

4 - Quando devo tomar a segunda dose da vacina?

A CoronaVac prevê um intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose da vacina. Já a Oxford/AstraZeneca prevê um intervalo de 4 a 12 semanas.

5 - Preciso levar algum documento ou me cadastrar em alguma plataforma para ter acesso à vacina?

Não é preciso levar documento, basta apenas comprovar que pertence ao grupo prioritário das fases de vacinação. 

O Governo de São Paulo lançou este site apenas para agilizar a campanha de vacinação contra a Covid-19 no estado. Todas as pessoas aptas a receber a vacina CoronaVac podem fazer um pré-cadastro. 

6 - O Ministério da Saúde está fazendo um agendamento para que as pessoas possam tomar a vacina?

Não. O Ministério não realiza agendamentos para aplicações de nenhum tipo de vacina. 

7 - Precisarei pagar alguma quantia em dinheiro para tomar a vacina?

Não. A vacina será disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).