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Reprodução/Pixabay
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O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) emitiu uma nota criticando o governo federal por autorizar a compra de vacinas contra a Covid-19 por empresas privadas. Segundo o comunicado, a campanha de vacinação deve seguir critérios técnicos, e não o de poder de compra. Além disso, as poucas doses que o Brasil possui devem ser direcionadas para grupos mais vulneráveis.

A manifestação do Conass acontece depois do governo federal concordar com a compra, por empresas privadas, de 33 milhões de doses da vacina de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca.

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Além das críticas, a nota também faz um questionamento sobre a compra das vacinas. “Se a farmacêutica tem 33 milhões de doses disponíveis, por que o governo federal não se dispõe a comprá-las em sua totalidade e, com isso, providenciar a proteção para os que mais precisam?”.

A entidade não usou a nota apenas para tecer críticas ao governo. Ela também valorizou o SUS e falou a importância para a sociedade brasileira. “Com a criação do SUS, há 30 anos, o Brasil deu um passo importantíssimo para a melhoria de suas políticas sociais”.

Para fechar a nota, o Conselho diz que não se opõe a imunização por empresas privadas, mas afirma que esse não é o momento. “Agora, a hora é de somar esforços, agir com rapidez e garantir vacinas de Covid-19 para toda população por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”.

Leia a nota do Conass criticando a decisão do governo na integra

AstraZeneca afirma não vender vacinas para empresas

Em resposta ao interesse na compra de vacinas, a AstraZeneca descartou a possibilidade de negociar doses com empresas privadas. Neste momento, o laboratório possui doses para os contratos assumidos com governos de diversos países, inclusive o Brasil.

Mesmo não chegando a um acordo com o Brasil, a Pfizer também se manifestou sobre o assunto e disse que a vacina deve ser oferecido à população em geral.