O pagamentos por aproximação cresceu 469,6% no ano passado, movimentando R$ 41 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (9) pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). Em 2019, este tipo de pagamento transacionou R$ 7,2 bilhões.
“O pagamento NFC já existia, mas percebíamos uma demora na adoção dele pelos consumidores”, afirma o presidente da Abecs, Pedro Coutinho.
Para ele, três fatores influenciaram o aumento nos números: a pandemia, o incentivo de empresas para que os consumidores usassem o NFC e o aumento do valor limite das transações sem senha.
- Pandemia: para evitar o contágio do coronavírus, alguns brasileiros começaram a usar o pagamento por aproximação como alternativa para diminuir o contato na hora de realizar uma compra;
- Incentivo: segundo Coutinho, empresas e estabelecimentos começaram a incentivar cada vez mais o uso;
- Transação sem senha: até julho de 2020, compras de até R$ 50 podiam ser pagas sem senha, valor que passou para R$ 100. Em dezembro, o limite foi aumentado mais uma vez e chegou a R$ 200. Coutinho afirma que existe uma grande preocupação para que o setor assegure segurança aos pagamentos por aproximação.
O valor médio dos pagamentos por aproximação é de R$ 100 e a maior parte dos pagamentos foi feito por cartões de débito (R$ 19,5 bilhões), seguidos por crédito (R$ 18,8 bilhões) e pré-pagos (R$ 2,7 bilhões).
Como fica 2021? “O número de pagamentos por aproximação vai crescer exponencialmente”, afirma Coutinho.
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