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O Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil é comemorado nesta quarta-feira (24) e em celebração à data, separamos algumas das mulheres que marcaram a história da política brasileira.

Nesse dia, em 1932, o Código Eleitoral passou a assegurar às mulheres brasileiras o direito ao voto, entretanto, era concedido apenas às mulheres casadas, com autorização dos maridos, e para viúvas com renda própria. Essas limitações deixaram de existir apenas em 1934, quando passou a ser previsto na Constituição Federal.

A data que celebra a conquista feminina foi instituída em 2015 pela ex-presidenta Dilma Rousseff, com a Lei nº 13.086.

Veja a seguir alguma das mulheres que foram importantes para conquistar o espaço feminino na política brasileira:

Celina Guimarães Viana

Tribunal Superior Eleitoral


A professora foi a primeira eleitora, não só do país, como também da América Latina em 1927. Sua inclusão no rol de eleitores do município de Mossoró (RN), ocorreu após entrar em vigor a Lei Estadual nº 660, que tornou o Rio Grande do Norte o primeiro estado a estabelecer a não distinção de sexo para o exercício do voto.

Alzira Soriano

Tribunal Superior Eleitoral


Em 1928, com 60% dos votos, se tornou a primeira prefeita na América Latina.

Carlota Pereira de Queirós

Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul


Médica, escritora e pedagoga, foi a primeira mulher brasileira a ser eleita deputada federal de São Paulo, em 1934. Carlota ocupou o cargo até o golpe de 1937, quando Getúlio Vargas fechou o Congresso Nacional.

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Antonieta de Barros

Museu da Escola Catarinense


Primeira deputada estadual negra do país e primeira deputada mulher do estado de Santa Catarina. Antonieta criou o Dia do Professor, além de ter contribuído no parlamento, imprensa e no magistério. Foi uma ativa defensora da emancipação feminina, educação de qualidade e reconhecimento da cultura negra.

Laélia de Alcantara

Senado


Formada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1949, foi eleita senadora pelo Acre, sendo a primeira mulher negra a exercer tal cargo no Brasil.

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Dilma Vana Rousseff

Flickr / Palácio do Planalto


Nascida em Belo Horizonte, é economista e política brasileira. Durante a ditadura militar, em 1970, foi presa na Operação Bandeirante, mesmo local onde cinco anos depois o jornalista Vladimir Herzog perderia a vida. Ela foi torturada por vinte e dois dias com palmatória, socos, pau de arara e choques elétricos.

Em 2011 se tornou a 36º presidente do país, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo, e exerceu seu mandato até ser afastada pelo processo de impeachment em 2016.

Luiza Erundina

Reprodução / Instagram


A assistente social e política brasileira, se tornou a primeira prefeita de São Paulo em 1988 pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Durante o período de mandato foi considerada uma das principais lideranças de esquerda no país.

Atualmente, é deputada federal de São Paulo. Nas eleições municipais de 2020, foi candidata à vice-prefeita pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), constituindo chapa com Guilherme Boulos, do mesmo partido.

Marielle Franco

Flickr / Câmara Rio


Eleita em 2017 vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, teve sua carreira política reconhecida internacionalmente, pela formulação de projetos de leis e pautas em defesa dos direitos da população LGBTQI+, das mulheres pretas e de baixa renda.

Em 14 de março de 2018, Marielle e seu motorista Anderson Pedro Gomes foram assassinados com 13 tiros.

Manuela d'Ávila

Reprodução / Instagram


Nas eleições municipais de 2004, foi eleita vereadora de Porto Alegre tornando-se a mulher mais jovem da história do município a ocupar o cargo. Foi deputada federal pelo Rio Grande do Sul entre 2007 a 2015. De 2015 a 2019, Manuela foi eleita deputada estadual e nas eleições de 2018 se tornou candidata a vice-presidente da República junto com Fernando Haddad, mas a chapa foi derrotada por Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão.

Ela possui três livros publicados, “Revolução Laura”, “Por que lutamos?” e o “E se fosse você?”.

Erika Hilton

Reprodução / Instagram


Ativista dos direitos negros e LGBTQI+. Nas eleições de 2020, ganhou notoriedade nacional e internacional ao ser a primeira vereadora transgênero eleita pela cidade de São Paulo e a vereadora mais votada do país.

Se destacou na carreira política em 2015, após uma disputa com uma empresa de ônibus em Itu (SP), sua cidade natal. Na ocasião, a companhia se recusou a utilizar o nome social de Erika na carteirinha de transporte escolar. A partir disso, a ativista entrou com uma petição digital, que teve mais de 100 mil assinaturas em dois dias e assim seu nome chegou ao conhecimento do PSOL, que a convidou para militar pelo partido.

Joenia Wapichana

Câmara dos Deputados


Primeira mulher indígena a se formar em direito no Brasil em 1997 pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), filiada à Rede Sustentabilidade, se tornou deputada federal por Roraima em 2019 e até hoje exerce o cargo.

Marta Suplicy

Reprodução / Instagram


Política, psicanalista e sexóloga brasileira. Ao longo de sua carreira política, foi prefeita de São Paulo, deputada federal, ministra de Estado nos governos Lula e Dilma e senadora da República pelo estado de SP.

Atualmente, é secretária de Relações Internacionais da capital paulista, cargo que assumiu em janeiro de 2021, nomeada por Bruno Covas.