A comunidade de Paraisópolis é a maior da cidade de São Paulo. Moram 100 mil pessoas, a maioria com trabalho informal. Só nessa semana, foram 80 casos confirmados de Covid-19, dez mortes e 200 pacientes em isolamento. Nesta quarta-feira (6), aconteceu a formatura de 240 socorristas que vão atuar em 60 bases comunitárias da comunidade. Outras iniciativas para conter a transmissão já foram tomadas.
Há duas semanas, drones pulverizaram produtos químicos para desinfectar ruas e casas. Além do curso de formação de socorristas, a comunidade conta ainda com três ambulâncias e oito profissionais da saúde contratados, entre enfermeiros e médicos. Todo o dinheiro para a compra de equipamentos e contratações veio de doações. É uma iniciativa pioneira no estado de São Paulo.
"As iniciativas que nós temos feito aqui, elas são mantidas principalmente por pessoas físicas e por campanha de financiamento coletivo na internet. Se a gente consegue formar 240 socorristas, contratar ambulâncias, montar centro de acolhimento, porque que o governo não consegue? São 13 milhões de brasileiros morando em favela que precisam de apoio nesse momento", disse Gilson Rodrigues, líder comunitário de Paraisópolis.
Confira reportagem completa que foi ao ar no Jornal da Tarde:
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