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Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias
Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

As mulheres dedicam quase o dobro do tempo em cuidados ou afazeres domésticos, segundo a pesquisa "Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil", divulgada nesta quinta-feira (4), pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE). 

De acordo com o estudo, "No Brasil, em 2019, as mulheres dedicaram aos cuidados de pessoas ou afazeres domésticos quase o dobro do tempo do que os homens (21,4 horas semanais contra 11 horas). Embora na região Sudeste as mulheres dedicassem mais horas a estas atividades (22,1 horas), a maior desigualdade se encontrava na Região Nordeste."

Em relação ao recorte de cor ou raça, as mulheres pretas ou pardas estavam mais envolvidas (22 horas) do que as mulheres brancas (20,7 horas). Segundo o estudo, "Entre as mulheres, também há diferenças marcantes por rendimento domiciliar per capita, com uma média maior de horas trabalhadas nas atividades de cuidados e afazeres domésticos entre aquelas que fazem parte dos 20% da população com os menores rendimentos (24,1 horas) em comparação com as que se encontram nos 20% com os maiores rendimentos (18,2 horas)."

Desta forma, a pesquisa aponta que "a renda é um fator que impacta no nível da desigualdade entre as mulheres na execução do trabalho doméstico não remunerado, uma vez que permite acesso diferenciado ao serviço de creches e à contratação de trabalho doméstico remunerado, possibilitando a delegação das atividades de cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos, sobretudo a outras mulheres."

Veja abaixo os gráficos divulgados pelo IBGE:


A pesquisa revela ainda que em 2019, as mulheres receberam 77,7% do rendimento dos homens. Enquanto o rendimento médio mensal deles era de R$2.555, o delas era de R$1.985. A desigualdade é maior entre os grupos  com maiores rendimentos. 

De acordo com os dados, "nas Regiões Sudeste e Sul as mulheres recebiam em média, 74,0% e 72,8%, respectivamente, do rendimento dos homens. Nas Regiões Norte e Nordeste, onde os rendimentos médios foram mais baixos para homens e mulheres, as desigualdades eram menores (92,6% e 86,5%, respectivamente)."

Veja o gráfico divulgado pelo IBGE: