Fundação Padre Anchieta

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Não é de hoje que existem sites focados na venda de produtos usados ou pessoas fazendo desapegos nas redes sociais. Como os brasileiros ficaram mais dentro de casa por causa da pandemia, perceberam a necessidade de reformar o lar, comprar móveis e acessórios. Só que em tempos de crise é preciso gastar com parcimônia – e foi aí que a compra e venda de usados ganhou força.

Na OLX, houve um aumento pela demanda de produtos seminovos e usados das categorias esportes e lazer (63%), de itens para casa (52%) e comércio e escritório (49%). “O brasileiro começou a perceber o valor nos itens usados não apenas como uma alternativa mais vantajosa em termos de compra, mas com potencial de gerar renda para quem tem produtos parados em casa”, afirma Andries Oudshoorn, CEO da OLX Brasil.

Como anda o mercado? Em alta. “Dois fatores são fundamentais para quem compra e quem vende: preço e oportunidade. O comércio de item usado é uma via dupla e, no último ano, em virtude da pandemia, essa relação ficou ainda mais evidente”, afirma Oudshoorn.

No ano passado, 38% dos usuários fizeram a primeira compra na OLX a partir do mês de maio. 22% dos clientes foram atraídos pelos preços baixos.

Entre os vendedores, levantar dinheiro para pagar as contas e dívidas (28%) e se desfazer de produtos e ainda lucrar com eles (25%) foram os motivos que levaram a maioria a fazer anúncios no site.

A compra do usado tira o espaço do novo? Nada disso, são complementares. “As pessoas que estão comprando móveis novos querem lucrar com os usados, o que faz com que os dois mercados cresçam”, afirma João Baccarin, diretor de marketing da Mobly. A mesma lógica se aplica para roupas e outros desapegos.

Segundo uma pesquisa realizada pela GlobalData, a expectativa é de que o mercado second hand movimente US$ 51 milhões até 2025.

O que dá mais segurança para a compra? Baccarin diz que quando há algum tipo de garantia, os clientes se sentem mais seguros para finalizar o pedido – aumenta a sensação de que há a quem recorrer se tiver algum problema com a compra. A Mobly, por exemplo, se responsabiliza pelo transporte dos móveis usados vendidos na plataforma.

“As pessoas não têm preconceito de comprar produtos usados, mas uma insegurança. Os brasileiros sentem falta de uma empresa garantindo que se o produto estiver quebrado, isso vai ser segurado”, afirma Baccarin.

Quanto dá para economizar com usados? A OLX fez um levantamento exclusivo para o 6 Minutos selecionando oito itens básicos para mobiliar uma casa. Segundo a pesquisa, a economia  chega a 49% ao optar por produtos de segunda mão.

As vendas de cama-box de casal (122%) e guarda-roupa (107%) foram as que mais cresceram no ano passado em comparação a 2019.

Veja os preços dos produtos usados em comparação a novos vendidos por outras plataformas:

ItensTicket médio na OLXTicket médio em outras plataformasEconomia de até
SofáR$773,02R$996,5529%
GeladeiraR$711,41R$2.000181%
Guarda-roupaR$659,73R$721,059%
MesaR$641,76R$84231%
Máquina de lavarR$554,63R$1.500170%
CamaR$506,41R$949,0587%
TVR$405,98R$1.399245%
FogãoR$401,57R$74987%
Economia total:49%

Como fazer uma boa compra? Nem tudo que é extremamente barato é uma boa oportunidade. A orientação é que o cliente pesquise os preços tanto de novos e usados para tomar a decisão.

“Se a oferta apresentar uma boa relação entre custo e benefício, vale a pena fazer contato com o anunciante, mas o consumidor deve redobrar os cuidados com as ofertas de valor muito abaixo da tabela ou que apresentam excesso de facilidades”, afirma Oudshoorn. Na OLX, a recomendação é que a negociação seja sempre feita no chat do site, para evitar fraudes.

No caso de móveis e outros produtos maiores, ao encontrar o item perfeito, é preciso se atentar às medidas do produto e a das passagens do local em que será colocado. Muitos consumidores esquecem de medir as portas, por exemplo, e têm problemas na hora da instalação.