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O COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) elevou a taxa básica de juros nesta quarta-feira (17). A Taxa Selic subiu de 2% para 2,75% ao ano. É a primeira alta desde 2015, no governo de Dilma Rousseff (PT).

Na última reunião, o comitê já sinalizava a necessidade de subir os juros pra conter a inflação. De acordo com o economista Gesner Oliveira, a decisão foi acertada. Ele considera ser possível manter a taxa em um patamar baixo para não comprometer uma retomada futura da economia.

“A meta de inflação é 3,75%, o teto é 5,25%. Estamos próximos a isso. Qualquer choque adicional pode nos levar fora desse intervalo, e isso seria muito ruim para a economia, então acho que é o momento de elevar os juros”, comenta

A Selic estava no menor nível da história. Agora em 2,75%, a expectativa é que ela continue subindo. Segundo o último boletim do Banco Central, o mercado espera uma taxa de 4,5% até o final do ano.

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Para o ex-diretor do BC Alexandre Svio ainda vai levar um tempo até que a elevação proposta pelo COPOM faça efeito no mercado. “A resposta da economia a taxa de juros não será agora. Ela vai acontecer, se valem os modelos, em um ano, um ano e meio mais ou menos lá pra frente. É um efeito, que, na verdade, vai se materializar no primeiro ou segundo trimestre de 2022”, explica.

Além do controle da inflação, a taxa serve de parâmetro para os juros praticados no país. Por isso, setores produtivos manifestaram preocupação com a decisão do COPOM. Eles temem que a elevação da taxa encareça ainda mais o crédito para empresas.

O Diretor da FEA-PUCSP Antonio Correa de Lacerda, o Banco Central está dando uma resposta ao crescimento da inflação. “Eles (BC) estão cautelosos porque a situação da economia como um todo é muito delicada. Se você subir muito intensamente a taxa de juros você vai aprofundar a crise. Vai gerar mais desemprego e o PIB vai cair mais”, expõe.

Assista à matéria sobre a elevação da Taxa Selic que foi ao ar esta quarta-feira (17) no Jornal da Cultura.