Segundo um relatório da ONG Girl UP, atualmente, cerca de 30 milhões de mulheres menstruam no Brasil e gastam, ao longo da vida, de três a nove mil reais com absorventes. A pobreza menstrual é um problema que afeta a economia.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional da Saúde Escolar (PENSE) do IBGE de 2015, cerca de 213 mil meninas frequentam escolas que não têm banheiro em condições de uso e 65% delas são garotas negras.
Acre, Maranhão, Pará e Roraima são os estados que menos oferecem escolas com banheiro em condições apropriadas de higiene, faltando pias, sabonetes e papel higiênico. São Paulo e Distrito Federal são os únicos locais em que 100% dos alunos têm banheiros em um estado apropriado.
Outro dado trazido pelo relatório da Girl UP aponta que 17% das meninas de até 19 anos não têm acesso à rede geral de distribuição de água. A maior parte das mulheres que não têm acesso ao saneamento básico estão em idade escolar, uma vez que a primeira menstruação acontece, em média, aos 13 anos.
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A ONG Girl UP criou o "Menstruação Sem Tabu", projeto de lei que distribui absorventes íntimos gratuitos para as mulheres. O PL já avançou no Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
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