A participação de empresas na aquisição de vacinas contra o coronavírus ganhou apoio do Congresso Nacional. Na visão dos líderes da Câmara e do Senado, o Brasil já teria contrato para compra de doses suficientes para vacinar toda a população e por isso o setor privado poderia participar de forma mais ativa.

"A iniciativa privada talvez, nesse momento, possa ter uma agilidade por outro caminhos que possam trazer outras vacinas para o Brasil", disse Arthur Lira, presidente da Câmara, em entrevista coletiva.

Lei aprovada no início do mês permite que empresas comprem imunizantes desde que sigam algumas regras, como fornecedor lotes ao Sistema Único de Saúde (SUS) até que todos do grupo prioritário sejam vacinados. Contudo, associações e sindicatos querem mudar essa exigência.

Pelo menos nove organizações que acionaram a Justiça tiveram liminares favoráveis. Dentre elas, cinco já foram autorizadas pela Justiça do Distrito Federal a importarem e aplicarem vacinas.

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Para o sanitarista Silvio Guidi, os movimentos privados não colaboram para a política pública. Já para Claudio Lottenberg, presidente do Instituto Coalizão de Saúde, o ato agiliza a vacinação no país.

"Me parece que essa seria a 'pá de cal' nesse país, se nós entrarmos nesse tipo de situação onde quem tem dinheiro compra a vacina, e quem não tiver dinheiro espera", opina Walter Cintra Ferreira, médico sanitarista.

Confira reportagem do Jornal da Tarde: