Há 10 anos, no dia 7 de abril de 2011, ocorria o Massacre de Realengo no Rio de Janeiro, causando a morte de 12 alunos, entre 12 e 15 anos.
Na época, a Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, estava recebendo ex-alunos para falar sobre suas trajetórias após a escola, em comemoração aos 40 anos do colégio.
Wellington Menezes de Oliveira, então com 23 anos, se apresentou como palestrante e entrou na instituição. Com dois revólveres dentro da mochila, ele se dirigiu ao segundo andar, onde invadiu uma sala da oitava série.
Wellington começou o seu massacre, mirando principalmente na cabeça das meninas. As vítimas sobreviventes relataram que seu objetivo era matar as garotas e apenas machucar os meninos, atirando em suas pernas e braços.
Um aluno, mesmo ferido, conseguiu escapar e pedir socorro aos PMs que estavam próximos da escola. O primeiro a chegar foi o sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos. O atirador apontou a arma em sua direção, mas não disparou. Foi atingido com um tiro de fuzil na barriga. Caído no chão, ele atirou na própria cabeça.
Em carta, o criminoso disse ter sido vítima de bullying na escola. O massacre terminou por volta das 8h30, com 12 alunos mortos e outros feridos.
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Em 2015, um monumento foi construído na escola em homenagem às vítimas. A praça conta com esculturas de bronze das 11 crianças e adolescentes vítimas da tragédia e uma borboleta representando a 12º vítima, que não teve o rosto reproduzido a pedido da família.
Personalidades se manifestaram nas redes sociais:
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