Fundação Padre Anchieta

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Passado o susto da primeira onda da pandemia e com a adaptação à nova realidade, os gastos com educação voltaram a crescer no Brasil. Segundo a Mobills, startup de gestão de finanças pessoais, o aumentou chegou a 50% em comparação com a média registrada no começo do ano passado.

O estudo analisa despesas com escolas, universidades, cursos de idiomas, especialização e capacitação.

Em março de 2020, quando iniciou o isolamento social no Brasil, os gastos registrados com educação caíram 7% em comparação com o mês anterior, mas foi em abril que os gastos nessa categoria atingiram o piso do período analisado.

Por que isso aconteceu? Pela incerteza. As pessoas não podiam prever o que ia acontecer, o cenário era preocupante para muitas famílias. “Algumas pessoas desmatricularam filhos de escolas particulares, outras optaram por renegociar valores, abandonaram cursos e faculdades, até porque muita gente ficou desempregada.”, explica Carlos Terceiro, CEO da Mobills.

A retomada da educação

Em outubro, os gastos saltaram e não pararam de crescer mês após mês. No período, as despesas registradas com educação foram 36% maiores do que o valor registrado em janeiro de 2020.

“Foi quando a economia voltou a reagir, inclusive com parcelas do auxílio emergencial chegando a mais pessoas, começamos a ver um movimento de recuperação também para o setor de educação”, diz o CEO.

Para o especialista em educação e sócio-diretor da startup Evolucional, Vinícius Freaza, a retomada do investimento que as famílias fizeram em educação aconteceu porque as instituições de ensino se adequaram melhor à tecnologia.

“Escolas, por exemplo, passaram a investir em novas ferramentas e até aperfeiçoaram seus métodos pedagógicos. Algumas delas adotaram também plataformas de avaliação online para os alunos”, comenta.

No início de 2021 é possível ver um forte aumento de despesas. Em fevereiro, os brasileiros gastaram mais do que em todos os outros períodos com educação.

Ticket médio

Apesar do aumento de gastos durante os meses analisados pela startup, foi registrada uma queda acentuada no ticket médio em comparação com o início de 2020 e o de 2021.

Em janeiro do ano passado, a média dos gastos era de R$ 550,31. Em fevereiro de 2021, a média caiu para R$ 484,57, um declínio de 12%.

No entanto, a explicação da queda pode ser uma melhor negociação na hora de fechar a compra. “As renegociações de valores e os descontos oferecidos pelas instituições de ensino derrubaram o ticket médio do que cada perfil analisado gastou. Aqueles que seguiram custeando cursos e escolas, em parte, gastaram menos porque, possivelmente, negociaram melhores preços”, analisa Terceiro.

A Mobills constatou também que 24,4% das transações com educação estão associadas a um cartão de crédito.

Metodologia da pesquisa: A Mobills analisou dados de mais de 133 mil usuários de seu aplicativo entre os meses de janeiro de 2020 e fevereiro de 2021.