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Turbinado pela pandemia, pagamento por aproximação cresce 374% em 2020

O pagamento por aproximação está caindo no gosto dos brasileiros.


13/04/2021 17h58

O pagamento por aproximação está caindo no gosto dos brasileiros. Um levantamento da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) mostra que foram feitos 587 milhões de pagamentos sem contato, número que representa crescimento de 374% em relação ao ano anterior.

O número de transações passou de 22,6 milhões em janeiro para 114 milhões em dezembro do ano passado, e o ticket médio ficou em R$ 70.

Em quais lugares a tecnologia foi mais usada? Desde o início da pandemia, a maioria dos pagamentos por aproximação foram feitos em supermercados, mercados e mercearias (79%,), seguidos por farmácias (67%) e redes de fast food ou restaurantes (35%).

Quais os dispositivos preferidos? Dentre as pessoas que já usaram o pagamento alguma vez, os cartões aparecem como os mais frequentes (72%). Já o celular, por meio das carteiras virtuais, foi o escolhidos por 49%- esta opção só está disponível para os celulares que vem equipados com o NFC (Near Field Communication).

O que motivou o aumento? A Abecs atribui o resultado a dois fatores principais: a pandemia e aos esforços do setor de cartões.

Segundo a associação, alguns brasileiros passaram a adotar o pagamento por aproximação como alternativa para diminuir o contato na hora de realizar uma compra e evitar o contágio do coronavírus.

O aumento do limite do valor dos pagamentos sem senha também ajudou. Em julho, passou de R$ 50 para R$ 100 e, no começo deste ano, passou para R$ 200. Hoje, os bancos e outros emissores estão priorizando a emissão de cartões já equipados com a tecnologia que permite a transação.

Além de adotado em lojas tradicionais, o serviço está sendo usado fora do comércio, como em transporte público e praças de pedágio, o que expande a atuação.

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