Segundo o Ministério da Saúde, estoque federal de nove medicamentos do “Kit Intubação” acabou e as reservas de outros dez estão quase no fim. A responsabilidade de compra costuma ser de estados, municípios e hospitais. Mas diante da crise sanitária e do risco de desabastecimento nacional, a pasta tem o papel de facilitar as compras.
Uma nota técnica do Ministério revela que o governo tentou comprar as drogas para os próximos seis meses, mas só conseguiu 17% do planejado.
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Analgésicos, sedativos e remédios que controlam o coração e a circulação pulmonar estão entre os itens que acabaram.
Hospitais já mudaram os protocolos nas UTIs para racionar os remédios. Segundo o Sindicato dos Hospitais Particulares de São Paulo, os médicos estão testando diferentes composições de drogas e dosagens distintas para não faltar remédio a nenhum paciente.
A Federação das Santas Casas de São Paulo diz que dos 300 hospitais associados, 160 tem de três a cinco dias de estoque dos medicamentos do "Kit Intubação".
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