O setor supermercadista perdeu 1,79% do faturamento de 2020, o equivalente a R$ 7,6 bilhões, com problemas como quebra operacional, furtos externos, internos e outros erros, segundo levantamento divulgado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
O levantamento dividiu as perdas entre produtos perecíveis e não percebíveis. Nos dois, o principal fator de perda foi a validade vencida: 37,4% (perecíveis) e 42,5% (não perecíveis).
As seções que lideram os índices de perdas (por faturamento bruto) entre os perecíveis foram FLV (5,25%), rotisseria e comidas prontas (4,32%) e padaria e confeitaria (2,74%).
Entre os não perecíveis estão: bazar (1,77%), têxtil (1,04%) e Higiene e Perfumaria (0,82%).
Dentre as principais causas de perdas estão:
- quebra operacional: 47,9%
- furto externo: 16,0%
- erros de inventário: 10,2%
- erros administrativos: 9,5%
- furto interno: 7,4%
Os itens que mais sofreram perdas em valor e quantidade no ano de 2020 foram refrigerantes, cervejas, cortes bovinos (exceto picanha), pilhas e baterias, chocolates em barra ou tabletes, e queijos.
Qual foi a base da pesquisa? A 21ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro de Supermercados foi realizada com base nas informações de 228 redes supermercadistas, que somam 3.576 lojas no país. O faturamento bruto dessas empresas somou R$ 49,9 bilhões em 2020.
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