Uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) indicou eficácia da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, contra a variante P.1, cepa identificada em Manaus em janeiro deste ano. O resultado aponta 50% de efetividade na prevenção.
O estudo contou com a participação de 67 mil profissionais da área da saúde de Manaus que receberam a primeira dose da vacina. Os cientistas observaram os efeitos do imunizante após 14 dias de aplicação. O próximo passo da pesquisa é avaliar a eficácia após a aplicação da segunda dose.
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"O estudo aponta que a vacina tem efetividade para evitar hospitalização e óbitos, mesmo na presença de uma variante classificada como de preocupação internacional pela Organização Mundial da Saúde”, afirmou Wildo Navegantes, professor de epidemiologia da UnB Ceilândia e que faz parte do grupo de estudos.
O próximo passo da equipe é analisar a efetividade das vacinas da Pfizer e de Oxford contra a variante brasileira.
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