Fundação Padre Anchieta

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O número de idosos no mercado de trabalho cresceu 10 pontos percentuais neste ano em comparação a 2018, com 46% exercendo algum tipo de atividade profissional, segundo pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

Em média, estes idosos pretendem trabalhar até os 74 anos e, dentre estes, 35% atuam como autônomos ou profissionais liberais, 19% são informais e 15%, servidores públicos.

O levantamento aponta que 42% dos idosos estão procurando trabalho. 88% dos entrevistados dizem que não têm sido chamados para entrevistas e 53% não acreditam que conseguirão uma oportunidade de emprego nos próximos 3 meses. O cenário é impulsionado pela situação de desemprego, pela falta de oportunidade e pela insegurança econômica.

Por que estas pessoas continuam no mercado de trabalho? A maioria afirma que para complementar a renda. Ser produtivo e manter a mente ocupada também são motivos apontados pelos entrevistados.

“Há muitos casos em que a renda do aposentado é a única maneira para sustentar o lar de uma família que perdeu emprego, principalmente nesse momento de crise e de aumento do desemprego, mas o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, o avanço da medicina e suas atitudes nesta fase da vida também são fatores importantes. Hoje, os idosos são mais ativos, têm mais autonomia financeira e trabalham por mais tempo, seja por necessidade ou porque se sentem dispostos e mais felizes desenvolvendo alguma atividade produtiva”, diz José César da Costa, presidente da CNDL.

Dificuldades no mercado de trabalho

Apesar do percentual de idosos no mercado de trabalho ter aumentado, estas pessoas ainda têm dificuldade para conseguir uma oportunidade de trabalho.

“O aumento da expectativa de vida faz com que essa parcela da população permaneça por mais tempo no mercado de trabalho e muitas vezes volte a exercer alguma atividade profissional mesmo após a aposentadoria. A discriminação, com certeza, é uma das maiores barreiras a serem trabalhadas e descontruídas, e cabe às próprias empresas, instituições, setores privados e públicos, encontrarem uma melhor forma que valorize o profissional com mais de 60 anos”, afirma o presidente da CNDL.

Dependência financeira

A pesquisa ainda mostra que 52% dos idosos são os principais responsáveis pelo sustento da casa e que 50% têm pelo menos um desempregado em casa.

“A pandemia fez o país alcançar a triste marca de 14 milhões de desempregados. O aumento do desemprego explica a dificuldade dos idosos em conseguir emprego, até pela necessidade de maior isolamento desse público. Mas, uma vez controlada a propagação do vírus, a tendência é que o retorno dessa população ao mercado volte a crescer”, afirma Costa.