Fundação Padre Anchieta

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Rádio

A situação da pandemia do coronavírus no Brasil é considerada grave ou muito grave para 89% dos brasileiros. Há um ano, eram 80%. Esse aumento de nove pontos percentuais é significativo e mostra que a segunda onda da Covid-19 teve um impacto maior na população, no isolamento social e no medo da doença.

De acordo com a pesquisa “Os brasileiros, a pandemia e o consumo”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), encomendada ao Instituto FSB, apenas 4% dos entrevistados afirmam que a situação é “nada grave”.

A piora na percepção ocorreu, entre outros fatores, devido à proximidade da população com pessoas que morreram em decorrência do coronavírus. A pesquisa mostra que 3 em cada 4 pessoas perderam alguém. Entre eles, mais da metade perdeu amigos, 25% se despediram de parentes e 15% tiveram colegas de trabalho mortos pela Covid-19.

O levantamento mostra que as mulheres estão mais preocupadas. Para 93% delas, a situação é grave ou gravíssima. Esse percentual entre os homens é de 85%. Também há diferença entre as regiões e as faixas etárias.

Ao todo, 86% da população entre 25 e 40 anos consideram a pandemia grave. Essa percepção sobe para 92% na parcela da população com mais de 60 anos.

Medo da pandemia:

  • 56% da população afirmam ter um medo grande ou muito grande da pandemia
  • 3% não tem medo
  • 63% das mulheres afirmam ter um medo grande ou muito grande
  • Entre os homens, 49% tem um medo grande

Temor de piora da pandemia:

  • 44%  acreditam que o número de casos e mortes provocados pela pandemia de coronavírus vai aumentar ou aumentar muito nos próximos dois meses.
  • 53% da população de 16 a 24 anos acreditam que a contaminação vai piorar
  • 48% das pessoas entre 25 a 40 anos fazem a mesma avaliação
  • 40% da população entre 41 e 59 anos acham que o número de casos e mortes deve aumentar
  • 34% das pessoas com mais de 60 anos têm essa percepção

Retomada da economia

“Enquanto não houver uma vacinação em massa, a pandemia será motivo de grande preocupação para a população e continuará afetando o funcionamento das empresas, dificultando a esperada retomada da economia”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Ele lembra que, em recente encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, colocou as estruturas do SESI e do SENAI à disposição do governo para ajudar a acelerar o processo de vacinação.

Metodologia: A pesquisa entrevistou 2.010 pessoas entre 16 e 20 de abril.