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Devido ao número elevado de casos e mortes decorrentes do novo coronavírus, somado às medidas mais restritivas de prevenção à doença, a população brasileira tenta se precaver, recorrendo cada vez mais às alternativas digitais. É o que mostra um levantamento realizado pela Suprevida, maior plataforma de venda digital de produtos de saúde do país.

A pesquisa realizada no começo deste ano teve como base a jornada de busca e compra entre janeiro e março, quando houve um novo pico da doença. Segundo o levantamento, a procura por produtos utilizados no tratamento pós Covid cresceu exponencialmente em relação ao mesmo período de 2020. O maior aumento foi registrado entre os exercitadores respiratórios, que aumentaram 800%. Outros itens também tiveram alta na procura, como máscaras (450%), álcool gel (500%) e respiradores/filtros e bicos (350%).

Para explicar este aumento, o site da TV Cultura entrevistou o fundador da Suprevida e especialista em saúde, Rodrigo Correia da Silva.

Divulgação/Suprevida

Segundo ele, o movimento do mercado de produtos da saúde está relacionado a dois fatores: ao aumento do consumo pela internet e ao pico da pandemia de Covid-19. “Com o número de mortos crescendo e cidades em lockdown, consequentemente, as pessoas passam a comprar mais pela internet e ficam mais preocupadas em cuidar da saúde”, explica. “Ou seja, as pessoas estão preocupadas em ir para a rua e estão buscando alternativas seguras, como o consumo digital”, conclui.

O especialista faz uma comparação sobre a procura entre os produtos de saúde. “Na primeira onda da doença no Brasil, tivemos uma alta absurda de máscaras e álcool gel. Agora, a busca por exercitadores respiratórios, usados no tratamento da doença, teve maior destaque”.

Rodrigo explica que os exercitadores ajudam o pulmão a se exercitar. Dessa forma, são ótimos aliados para o tratamento pós Covid, quando a doença acaba deixando sequelas, como cansaço, falta de ar e menos disposição, porque proporcionam uma melhor respiração.

Divulgação/Suprevida

Ele conta que os exercitadores não são utilizados exclusivamente para tratar as sequelas do novo coronavírus, mas também são utilizados por pessoas que possuem problemas respiratórios, como bronquite, asma, etc.

Questionado sobre a possibilidade de faltar estes produtos devido ao aumento de 800% na procura, Rodrigo tranquiliza: “Quando temos esses picos da pandemia, a procura acaba se tornando muito alta e além do que o mercado está acostumado. Pode ser que esgote em algumas lojas por alguns dias, mas é o tempo dos fabricantes mandarem novos produtos. Nada de escassez, apenas o tempo de reposição que leva alguns dias”.

Para o especialista, as compras de produtos da saúde feitas de forma online são uma tendência que se acentuou com a pandemia e continuará no pós. “Muitas pessoas que não tinham o hábito de comprar pela internet foram obrigadas a adotar essa prática. Quando a pandemia acabar, isso deve ser mantido.”

“Elas estarão no conforto de casa, em segurança e receberão o produto da mesma forma. Outra coisa é que as pessoas estão muito mais preocupadas com a saúde e não devem mais querer se aglomerar nas ruas para comprar produtos de saúde, principalmente. Esse público já possui a saúde delicada, então deve ter cuidado redobrado”, finaliza Rodrigo.

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