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Pix Saque e Pix Troco: BC quer liberar dois novos serviços no 2° semestre

O Banco Central colocou em consulta pública nesta segunda-feira (dia 10) dois novos serviços relacionados ao sistema de transferências Pix: o Pix Saque e o Pix Troco, modalidades de saque gratuitos que devem estar disponíveis a partir do segundo semestre.


10/05/2021 16h55

O Banco Central colocou em consulta pública nesta segunda-feira (dia 10) dois novos serviços relacionados ao sistema de transferências Pix: o Pix Saque e o Pix Troco, modalidades de saque gratuitos que devem estar disponíveis a partir do segundo semestre.

De acordo com o BC, ambos possibilitarão a retirada de recursos em espécie. “A diferença entre os dois é que o Pix Saque é uma transação exclusivamente para saque, enquanto o Pix Troco está associado a uma compra ou prestação de serviço”, afirmou a autoridade monetária em nota.

Pela proposta, os usuários terão quatro saques gratuitos por mês, seja utilizando Pix Saque ou Pix Troco. “A partir da quinta transação, as instituições financeiras ou de pagamentos detentoras da conta do sacador poderão cobrar uma tarifa pela transação. Os sacadores não poderão ser cobrados diretamente pelos agentes de saque”, afirmou o BC em nota.

Haverá um limite do valor máximo que o usuário poderá sacar por dia, de R$ 500. “Respeitado esse limite máximo, as instituições participantes do Pix e os agentes de saque definirão em contrato bilateral as condições para a prestação do serviço”, declarou a autoridade monetária.

Mais competição

A ideia é que essas inovações tragam mais conveniência aos consumidores e aumentem a competição na hora de se precificar os serviços de saques, melhorando as condições para os bancos digitais e demais instituições que não possuem rede própria de caixas eletrônicos.

“Todas essas regras estão sendo submetidas a contribuições da sociedade e serão aperfeiçoadas após o processamento das sugestões recebidas. A previsão é que o Pix Saque e o Pix Troco possam ser usados pelos consumidores no segundo semestre deste ano”, afirmou o BC.

Ainda segundo o Banco Central, a experiência do usuário será idêntica a de um pagamento via Pix: fará a leitura de um QR Code, autenticará o pagamento e comandará a transferência. “A diferença é que, ao invés de receber um produto ou serviço em contrapartida, receberá o correspondente valor em dinheiro em espécie. Todas as pessoas que tiverem conta em uma das instituições participantes do Pix poderão utilizar os serviços”, disse o BC.

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