O volume de serviços caiu 4% em março de 2021, comparado ao mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo IBGE. Em relação ao mesmo mês de 2020, os serviços avançaram 4,5%, após 12 taxas negativas seguidas.
O recuo foi acompanhado por três das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços prestados às famílias (-27%). Os demais resultados negativos vieram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,9%) e de profissionais, administrativos e complementares (-1,4%).
Em contrapartida, os únicos avanços do mês ficaram com os setores de informação e comunicação (1,9%) e de outros serviços (3,7%).
Turismo teve a maior queda desde abril de 2020
Em março de 2021, o índice de atividades turísticas apontou queda de 22% frente ao mês anterior, recuo mais intenso desde abril de 2020 (-54,5%). O segmento de turismo vinha mostrando recuperação entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, com avanço de 127,2%, mas sofre novo revés neste mês, de maneira que agora ainda necessita crescer 78,7% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado.
Todos os 12 locais pesquisados acompanharam a retração verificada na atividade turística nacional (-22,0%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-21,5%), seguido por Rio de Janeiro (-17,2%), Paraná (-26,5%), Minas Gerais (-17,4%), Santa Catarina
(-26,2%) e Pernambuco (-24,9%).
Serviços caíram em 14 das 27 unidades da federação
Regionalmente, 14 das 27 unidades da federação registraram retração no volume de serviços em março de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o recuo observado no Brasil.
Entre os locais com taxas negativas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (-2,6%), seguido por Distrito Federal (-6,1%), Minas Gerais (-1,6%), Santa Catarina (-3,4%) e Rio de Janeiro (-0,8%).
Já a maior alta foi em Mato Grosso do Sul (11,8%).
Março de 2021 x Março de 2020
Em comparação a março de 2020, o volume de serviços avançou 4,5% em março de 2021, interrompendo 12 taxas negativas seguidas. O resultado deste mês trouxe expansão em quatro das cinco atividades e a 45,2% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,8%) e os serviços de informação e comunicação (6,2%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o volume total de serviços.
Em contrapartida, a única influência negativa desse mês ficou com os serviços prestados às famílias (-17,1%), pressionados, sobretudo, pela queda nas receitas das empresas que atuam nos ramos de restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico.
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