Um estudo do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), publicado no Aerosol Science and Technology, mostra que diferentes máscaras utilizadas no Brasil têm uma diferença relevante de eficácia.
Na pesquisa, foram usados 227 tipos de máscara comercializados no país. Como resultado, foi observado que o modelo PFF2 é o mais seguro, e retém aproximadamente 98% das partículas, enquanto as máscaras cirúrgicas tem a capacidade de reter 89% delas. As máscaras de TNT ficam em terceiro lugar, com uma eficácia que varia de 78% à 87%. A eficiência das máscaras de tecido, muitas vezes feitas à mão, pode variar de 15% até 70%.
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No Laboratório de Física Atmosférica da USP, os pesquisadores utilizaram partículas de tamanho semelhante às do novo coronavírus, e analisaram a capacidade de retenção do material utilizado para cada máscara.
Principal autor do estudo, o físico Fernando Morais disse à BBC News Brasil que, “embora algumas máscaras sejam mais eficientes do que outras, o uso de máscaras é essencial, qualquer que seja.”
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