Em ato virtual nesta segunda-feira (24), o ex-deputado federal Jean Wyllys oficializou filiação ao Partido dos Trabalhadores. No evento transmitido pelo YouTube, estavam presentes os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, a deputada federal Gleisi Hoffmann, entre outros convidados.
Durante discurso, Wyllys esclareceu que optou por filiar-se ao PT uma vez que era chamado de petista por membros da direita e da extrema direita, e até mesmo por colegas de seu ex-partido, o PSOL.
Segundo ele, as acusações começaram após apoio à eleição de Dilma em 2014, e se intensificaram quando cuspiu em Jair Bolsonaro, então deputado federal, durante sessão do impeachment da presidente na Câmara Federal. "Aviltado por insultos homofóbicos e pelo elogio feito por Bolsonaro ao torturador da presidenta Dilma Rousseff, eu cuspi na cara do fascista que se tornaria presidente da República em 2018. Pouquíssimos foram os que viram nesta minha atuação um compromisso com a democracia, com a justiça e as liberdades civis. Preferiram me acusar de petista, comunista, 'petralha'", comentou.
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Wyllys completou afirmando que a filiação ao partido é "estratégia contra o fascismo" e destacou a vantagem de Lula nas pesquisas acerca da corrida eleitoral de 2022. "Lula aparece em todas as pesquisas feitas até agora como único candidato capaz de vencer Bolsonaro e seu fascismo nas eleições do próximo ano. Uma vez que estava levando a fama sem deitar na cama [...] decidi me filiar ao PT".
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Ao final da transmissão, Lula desejou boas-vindas a Wyllys e o elogiou por estar ao seu lado durante o tempo em que esteve preso como desdobramento da Operação Lava Jato. "[Wyllys] ousou ser solidário quando a perseguição política contra mim e os demais malfeitos do juiz e do procurador da Lava Jato ainda não haviam sido escancarados", disse o ex-presidente.
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