O Dia Nacional da Adoção (25 de maio) é uma data para refletir sobre o tema e tentar aumentar a fila de pessoas que querem adotar e diminuir o número de crianças e adolescentes que precisam de um lar.
Maria Estela, hoje com 78 anos, motivou um decreto que mudou a realidade de pessoas adotadas no país. A lei foi assinada em 1957, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, pai de Estela, e dava aos filhos adotivos os mesmos direitos de filhos biológicos.
Hoje o sistema de adoção no Brasil passa pelas barreiras impostas pela pandemia. "Foram inúmeros os casos de pretendentes à adoção que faleceram, várias famílias se dissolveram, casais que antes pretendiam adotar juntos, agora não pretendem mais porque a família não existe mais", afirma Saulo Amorim, advogado e membro do observatório nacional da adoção.
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em todo país houve redução de mais de 26% na concessão de sentenças de adoção. Em 2020, no estado de São Paulo, a queda foi ainda maior, de 43%.
Lançado em 2017, o programa "Adota um Boa Noite" do Tribunal de Justiça de São Paulo, tem o objetivo de estimular a adoção de crianças e jovens com mais de 8 anos ou que tenham deficiência.
"É mostrando quem são essas crianças, colocando para a sociedade essa possibilidade e reflitam e eventualmente concluam que o sonho de ser pai ou mãe vai ser adotando uma criança com mais de 10 anos", afirma Iberê Dias, juiz da segunda vara da infância e juventude de Guarulhos.
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