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Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (1º), a partir das 9 horas, a oncologista e imunologista Nise Yamaguchi. A médica é defensora do chamado "tratamento precoce" para a Covid-19 e deve ser questionada pelos senadores sobre a existência de um "ministério paralelo" da Saúde. A CPI investiga se havia uma consultoria informal ao governo que defendia métodos considerados ineficazes no combate à pandemia.

Em depoimento à comissão, em 11 de maio, o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, disse que Yamaguchi defendeu alterar a bula da cloroquina, durante uma reunião como o governo federal. Barra Torres explicou que a bula de um medicamento registrado só pode ser modificada pela agência reguladora do país de origem e desde que isso seja solicitado pelo detentor do registro.

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Nise Yamaguchi será a décima primeira a depor na comissão. Ela foi convidada a depor, diferentemente dos outros depoentes, que foram convocados. Desta forma, a médica não é obrigada a comparecer à sessão nem a falar a verdade.

A CPI da Covid também ouvirá Natalia Pasternak, microbiologista e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), e o doutor em virologia Átila Iamarino. Ambos são críticos da cloroquina.