A CPI da Covid ouve pela segunda vez o ministro da Saúde Marcelo Queiroga nesta terça-feira (8). O depoimento foi antecipado pelos senadores depois que o Brasil decidiu sediar a Copa América e após o depoimento da infectologista Luana Araújo, que ocorreu em 2 de junho.
Questionado sobre as mudanças que fez para diminuir o avanço do vírus, Queiroga diz: "Ampliamos fortemente a campanha de vacinação, mais de 70 milhões de doses de vacina distribuídas, aquisição de mais de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer. Antecipação de doses da vacina, o que nos faz ter certeza de que até o final do ano a população brasileira estará vacinada. Em relação as medidas não farmacológicas, eu tenho tido uma reação pessoal em recomendá-las e essas recomendações são para todos brasileiros sem exceção".
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O relator Renan Calheiros questiona se o presidente do Brasil é uma exceção. Queiroga responde que novamente não irá julgar as atitudes de Bolsonaro. "O presidente da República não é julgado pelo ministro da Saúde. As recomendações sanitárias estão postas, cabe a todos aderirem essas recomendações".
O ministro termina dizendo que orienta as recomendações de segurança, mas não julga as atitudes do presidente. "Eu estou como ministro da Saúde para ajudar o meu país, é esse o meu objetivo e não vou fazer juízo de valor a respeito da conduta do presidente da República".
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