A CPI da Covid ouve pela segunda vez o ministro da Saúde Marcelo Queiroga nesta terça-feira (8). O depoimento foi antecipado pelos senadores depois que o Brasil decidiu sediar a Copa América e após o depoimento da infectologista Luana Araújo, que ocorreu em 2 de junho.
O relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), em sua fala, questionou o ministro sobre o gabinete paralelo.
"A CPI já tem elementos suficientes e vem recebendo cada vez mais provas materiais da existência de um gabinete paralelo de aconselhamento do presidente da República sobre a condução da pandemia, que foi batizado de gabinete das sombras, na língua inglesa, por um de seus fundadores", inicia.
"Vossa senhoria teve contato com alguma das pessoas que as oitivas e os documentos colhidos pela comissão mostram integrar o gabinete das sombras?", pergunta o senador, que cita alguns nomes para o ministro da Saúde responder se conhece ou não.
Relator: Nise Yamaguchi
Queiroga: Uma única oportunidade no Ministério da Saúde
Relator: Luciano Dias Azevedo
Queiroga: Não conheço
Relator: Arthur Weintraub
Queiroga: Não conheço, vejo nas mídias sociais
Relator: Paolo Zanotto
Queiroga: Não conheço
Relator: Carlos Bolsonaro
Queiroga: Tive contato
Relator: Carlos Wizard
Queiroga: Tive contato
Relator: Osmar Terra
Queiroga: Foi uma vez ao meu gabinete para tratar de estudos sorológicos, eventualmente converso com ele mas nunca tratou comigo sobre tratamento precoce.
Por fim, o ministro nega que o grupo atue em paralelo ao Ministério da Saúde: "Nunca vi esse grupo atuando em paralelo de forma alguma [...] Não tenho contato com esse grupo".
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