Planos de saúde coletivos têm reajuste no valor acima da inflação, segundo Idec
Pesquisa traz dados entre os anos de 2015 e 2020 com as empresas que tiveram mais reclamações de aumento no valor
14/06/2021 15h33
Os reajustes no preço de planos de saúde coletivos são quase o dobro dos individuais, segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Publicado na quinta-feira (10), o levantamento foi feito entre os anos de 2015 e 2020 e tomou como base cinco empresas com os maiores números de reclamações registradas no instituto: SulAmérica, Bradesco Saúde, Amil, Unimed Central Nacional e Unimed Rio.
A pesquisa mostrou que, em 2020, o reajuste médio dos planos coletivos entre as empresas monitoradas foi de 11,28%. Esse número representa mais de três pontos percentuais acima do máximo estabelecido pela ANS para os planos individuais.
No ano passado, o maior índice de reajuste foi o da Unimed Rio, com alta de 14,55% no valor dos planos coletivos, mais de seis pontos percentuais acima do teto fixado pela reguladora do setor.
Dados da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB) mostram que negociações entre usuários e administradoras geraram reduções de 54% nos contratos dos últimos 8 anos. O presidente do órgão considera que o caminho para onerar menos o consumidor é a flexibilização na oferta obrigatória de serviços.
Já o IDEC acredita que a solução passa pelo estabelecimento do teto de reajuste anual pela ANS para planos coletivos, como a agência já faz com planos individuais.
Veja a matéria completa no Jornal da Tarde desta segunda-feira (14):
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