O inverno começou oficialmente aos 32 minutos desta segunda-feira (21). A chegada do período de frio, principalmente no sul e sudeste do país, acende um alerta para o aumento das doenças respiratórias. Entre as maiores preocupações das autoridades de saúde está a baixa cobertura da vacinação contra a gripe.
Assim como o novo coronavírus, o vírus da gripe também sofre mutações, por isso, todo ano, acontece a campanha de vacinação contra a doença. Em 2021, cerca de trêss semanas para o fim da campanha, menos da metade dos grupos prioritários está imunizado.
Gestantes, puérperas (mulheres que acabaram de dar à luz ou que tiveram filhos há pouco tempo), pessoas com comorbidades, idosos, profissionais da saúde e da educação, estão com índice de cobertura entre 42 e 57%. A meta é 90%. Entre as crianças, 57% foram vacinadas até agora.
A vacina contra gripe está sendo aplicada gratuitamente nas escolas públicas para não causar aglomerações nos postos de saúde que estão focados na campanha contra Covid-19. A ideia é que grupos prioritários tomem as duas vacinas este ano.
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A coordenadora da divisão de imunização do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) de São Paulo Helena Sato alerta que as pessoas que já foram imunizadas contra o novo coronavírus devem esperar duas semanas para receberem a vacina contra a influenza.
A possibilidade de uma pessoa contrair o vírus da gripe e o da Covid-19 ao mesmo tempo preocupa os infectologistas. Segundo a médica infectologista Rosana Ritchamnn o paciente pode ter um quadro mais grave caso seja acometido dos dois vírus de uma vez só. “O sistema imunológico, além de combater a Covid-19 também vai ficar distraído com outro virus. Ele vai ter que combater duas coisas ao mesmo tempo. A gente imagina que o quadro pode ser mais exacerbado”, explica.
Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta segunda-feira (21) no Jornal da Tarde.
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