Pagar boleto é cringe? Veja 6 práticas financeiras que a geração Z deixou para trás
Os millennials, de 25 a 34 anos, descobriram, nos últimos dias, que pagar boletos é coisa de velho.
23/06/2021 15h53
Os millennials — de 25 a 34 anos — descobriram, nos últimos dias, que pagar boletos é coisa de velho. Hábitos como esse foram tachados pelos jovens de 18 a 24 anos (Geração Z) como sendo super “cringe” (vergonhosos, em bom português).
Tudo começou com a criadora de conteúdo Carol Tchulim, que lançou a pergunta:
Além da manifestação de desconforto em ouvir os millennials falando de pagar boletos no final do mês, os hábitos abandonados pela Geração Z que mais têm gerado discussão incluem tomar café da manhã, usar hashtags e falar sobre a série Friends.
Já que os mais jovens nem sabem o que são boletos, quisemos descobrir quais são as práticas financeiras da Geração Z. Para isso, reunimos dados de estudos realizados pelo CNDL/SPC Brasil e Banco Next. Confira:
1. Não se prepara para a aposentadoria
75% não paga INSS nem possui uma previdência privada. As justificativas são falta de renda (27%), acreditar que é cedo demais (27%), não ter dinheiro sobrando (24%) e não saber como guardar as economias (21%).
2. Opta por investimentos pouco rentáveis
Dos 52% que possuem dinheiro guardado, 53% mantêm os valores na poupança, 25% guardam em casa e 20% na conta corrente.
3. Vive sem banco
Apenas um terço possuía conta bancária em 2019. Muitos acabam utilizando apenas serviços como Google Wallet ou Apple Pay.
4. Sonha com casa própria, mas não com carro
O desejo de adquirir um imóvel entra nos planos de metade da geração, enquanto a compra de um carro está nos planos de apenas 14%.
5. É mais aberta a novidades
72% da Geração Z estão dispostos a experimentar produtos e serviços novos, incluindo versões em fase de teste, que têm mais propensão de apresentar erros em algum momento.
6. Compra menos por impulso
Os jovens tendem a comprar preços e características dos serviços, e pesquisam mais do que outras faixas etárias. Além disso, tendem a avaliar se a empresa é ética e responsável. Caso contrário, optam por não consumir os produtos.
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