A pesquisa "Viver em São Paulo", da Rede Nossa São Paulo, apontou que 60% dos moradores da capital paulista já foram vítimas ou testemunhas de preconceito conta integrantes da comunidade LGBTQIA+.
No estudo, transexuais e travestis denunciam os desrespeitos que sofrem corriqueiramente na universidade. A estudante de engenharia ambiental Gabe Teodoro aponta que um dos exemplos mais frequentes é o uso do nome de registro, mesmo quando a utilização do nome social é pedida.
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“Outra denúncia também que a gente recebeu bastante foi relativa aos banheiros. Infelizmente, acontece muito na USP (Universidade de São Paulo) esse impedimento das pessoas trans de usarem o banheiro de acordo com sua identidade de gênero”, completa.
A estudante de direito Victória Dandara falou sobre quando alunos e alunas transexuais não conseguem alugar livros na biblioteca da faculdade, pois o nome da carteira de identificação da entidade é diferente do nome registrado no RG. “Isso é violento”, afirma.
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