O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou, nesta segunda-feira (5), o decreto que prorroga o Auxílio Emergencial por mais três meses. As novas parcelas serão pagas entre agosto e outubro nos valores que variam entre R$ 150 (para quem mora sozinho) a R$ 375 (mães chefes de família).
Inicialmente, o auxílio teria quatro parcelas em 2021, com pagamentos entre abril e julho. Porém, com a pandemia ainda em alta no país e uma pequena parcela da população completamente imunizada, foi necessário a extensão do benefício.
Para custear o auxílio até outubro, foi editada um Medida Provisória (MP) que libera crédito extraordinário para o Ministério da Cidadania, capitaneado por João Roma.
"Essa é uma medida muito importante, pois o auxílio vem sendo uma importante ferramenta para que pais e mães de famílias, muitos deles que foram impedidos de ganhar o sustento de suas famílias, possam avançar dentro da nossa sociedade com o mínimo de dignidade", disse o ministro em vídeo publicado pelo presidente.
Quem também comemorou a prorrogação do auxílio foi o ministro Paulo Guedes. Mesmo sendo importante para a população, ele lembrou que a vacinação é o fundamental para a retomada econômica. “O ministro Queiroga prevê que em mais uns três meses o Brasil tenha um controle epidemiológico. O auxílio emergencial vai até lá, e aí aterrissamos no Bolsa Família”.
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Essa extensão vai beneficiar 45,6 milhões de brasileiros, 22,6 milhões a menos em comparação ao ano passado, quando a ajuda era de R$ 600. Só recebe o novo auxílio quem recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos.
O dinheiro será depositado nas contas digitais da Caixa Econômica em nome dos beneficiários do auxílio no ano passado. A pessoa pode transferir o valor para conta de outro banco pelo aplicativo Caixa Tem.
O calendário ainda não foi disponibilizado pelo governo.
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