O Brasil segue acumulando recordes negativos ao longo da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram 1.424 mortes em decorrência do coronavírus, totalizando 545.604 óbitos. Dessa maneira, nesta quarta-feira (21), o país completa seis meses com a média móvel de mortes acima de mil. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Em 21 de janeiro, quando o país ainda estava no começo da segunda onda da Covid-19, a média móvel de mortes era de 1.007. Naquele dia, o Brasil registrou 1.316 óbitos e acumulava 214.147 vítimas da doença. Atualmente, a média móvel é de 1.173 e quase 550 mil pessoas que perderam suas vidas.
Neste período, a pandemia já esteve pior. As primeiras semanas de abril foram as mais tensas, quando a média móvel de mortes ficou acima de três mil e os hospitais entraram em colapso em praticamente todos os estados. Vale lembrar que entre os dias 17 de março e 10 de maio, a média móvel ficou acima de dois mil óbitos por dia.
Graças a vacinação, o número de mortes diminuiu no país. Mesmo com menos de 20% da população com a imunização completa, já foi possível detectar uma diminuição na transmissão da doença no país. O risco é a entrada de novas variantes, como aconteceu com a Delta, que tem origem indiana.
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Na medida que a vacinação for avançando, a tendência é que média móvel de mortes e de internações caia, deixando a pandemia menos fatal.
Número de infectados
Em relação ao número de infectados, o Brasil registrou 54.517 testes positivos nas últimas 24 horas. Ao todo, 19.473.954 brasileiros já se contaminaram com a Covid-19.
A média móvel de casos nos últimos sete dias é de 37.746, uma das menores em 2021. O dia com a menor média foi 5 de janeiro, quando o registrou foi de 35.264.
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