Fundação Padre Anchieta

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Ensinar inglês usando ferramentas inovadoras é um dos diferenciais do programa bilíngue da International School, empresa que faturou R$ 139 milhões em 2020, número 38% ao de 2019, segundo o CEO Ulisses Cardinot.  Em 2015, o faturamento foi de R$ 1 milhão.

“Podemos ensinar inglês usando Minecraft, Lego Education e outras ferramentas de programação para que a aula seja legal, interessante, inovadora e tecnológica”, afirma Cardinot.

A pandemia frustrou a ideia de chegar a um faturamento de R$ 160 milhões em 2020, mas há uma expectativa de crescimento para o próximo ano. “Olhando para 2022, vemos uma retomada e vamos buscar os números que queríamos”, afirma Cardinot.

O distanciamento imposto pela pandemia foi a maior dificuldade no ano passado, já que a apresentação da solução para escolas e, depois, aos pais, sempre foi presencial.

A empresa oferece um programa bilíngue dentro das escolas: os pais pagam um valor maior da mensalidade para que os filhos tenham 5 horas de inglês por semana dentro da carga horária da escola em que estão matriculados.

“Nós nascemos com esse sonho de democratizar o ensino bilíngue. Hoje, menos de 1% da população brasileira fala inglês e o ensino era muito precário nas escolas, apresentado como uma matéria qualquer. Não adianta trazer o inglês só com uma aula e seu filho ter que pagar um curso fora da escola para aprender inglês”, afirma Cardinot.

Como o sistema funciona? Ao contratar o serviço, a escola passa a receber treinamento para os professores de inglês, acompanhamento do processo de aprendizagem e os alunos recebem o material didático. O objetivo final é que os alunos sejam aprovados em certificações internacionais, como a prova de Cambridge. Segundo Cardinot, as escolas costumam aumentar o valor da mensalidade de R$ 100 a R$ 150 ao incluir o sistema.

Como encarece a mensalidade, hoje a International School foca em colégios que custam a partir de R$ 500. Hoje está presente em cerca de 340 escolas em todas as regiões do país.

O início

Cardinot conta que os primeiros testes foram feitos em 2009 no Rio de Janeiro, na escola que a família tinha, e depois levaram a metodologia para uma cidade vizinha. A partir daí, entenderam que o modelo funcionava e que poderia ser escalado.

“Nós começamos a oferecer o serviço para mais escolas em 2015. Já tínhamos todo o material estruturado e testado em cinco colégios. Nesse primeiro ano, o faturamento foi de R$ 1 milhão”, conta Cardinot.

Quais os planos para o futuro? “Os próximos três anos devem ser os melhores para a empresa. Nós tivemos anos muito bons, que crescemos bastante, mas agora temos um mercado muito preparado. Durante um bom tempo, levamos a conscientização da necessidade do inglês na escola, explicar como funcionava. Os próximos três anos serão muito melhores do que os últimos cinco, porque temos uma visão de que esse mercado vai crescer cada vez mais. O mercado bilíngue está muito maduro para poder crescer e nós estamos maduros para expandir e buscar essa consolidação”, afirma Cardinot.

Educação na pandemia

Com a pandemia, as aulas viraram remotas e as escolas precisaram se adaptar à nova realidade. “Olhando para o mercado de educação como um todo, o ano passado foi muito desafiador. Houve uma grande evasão de alunos pela redução de renda das famílias”, afirma Cardinot.

Em contrapartida, a expectativa é de um 2022 melhor, com uma volta desses alunos que deixaram as escolas. Cardinot diz que os números devem chegar ao patamar pré-pandemia até 2023.

“Temos escolas que já começam a sinalizar uma visão mais positiva com a retomada das aulas, principalmente no ensino infantil. A verdade é que o mercado de educação não vai ser o mesmo do que era antes. Esse processo causado pela pandemia acelerou muita coisa dentro das escolas e o que imaginávamos que seria realidade nos próximos 10 anos, veio em um ano”, afirma Cardinot.

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