Lideranças religiosas, políticas e empresários publicaram um manifesto em defesa do sistema eleitoral brasileiro, nesta quarta-feira (4). A nota, “Eleições serão respeitadas” apoiam a votação eletrônica e defendem a confiança no sistema que tem sido desacreditado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“O princípio chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos. A Justiça Eleitoral brasileira é uma das mais modernas e respeitadas do mundo. Confiamos nela e no atual sistema de votação eletrônico”, diz o comunicado.
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Cerca de 260 nomes representantes assinam o documento, entre eles a empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim, a economista Elena Landau, o cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, o rabino da Congregação Israelita Paulista Michel Schlesinger, a Monja Cohen, além do integrante da Academia Brasileira de Letras Candido Mendes de Almeida, e do médico Drauzio Varella.
A publicação do manifesto foi feita no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) incluiu Bolsonaro no inquérito das fakes news devido aos ataques que o presidente tem feito às eleições e às urnas eletrônicas.
Veja o manifesto na íntegra:
"O Brasil enfrenta uma crise sanitária, social e econômica de grandes proporções. Milhares de brasileiros perderam suas vidas para a pandemia e milhões perderam seus empregos.
Apesar do momento difícil, acreditamos no Brasil. Nossos mais de 200 milhões de habitantes têm sonhos, aspirações e capacidades para transformar nossa sociedade e construir um futuro mais próspero e justo.
Esse futuro só será possível com base na estabilidade democrática. O princípio chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos. A Justiça Eleitoral brasileira é uma das mais modernas e respeitadas do mundo. Confiamos nela e no atual sistema de votação eletrônico. A sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias".
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