Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Flickr Senado
Reprodução/Flickr Senado

Nesta quinta-feira (26), a CPI da Covid ouve o empresário José Ricardo Santana, que participou de jantar, no dia 25 de fevereiro, em que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias teria pedido propina em negociação para a compra de vacinas. O depoimento está marcado para as 9h30.

Santana, que teve a quebra de seus sigilos aprovada, é ex-secretário-executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial cuja secretaria-executiva cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Assim como outros depoentes, ele comparece à comissão do Senado munido de habeas corpus, concedido pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O nome de José Ricardo Santana apareceu na CPI durante o depoimento de Dias. O ex-diretor do Ministério da Saúde, que chegou a ser preso acusado de mentir à comissão, disse aos senadores que, na data do suposto pedido de propina, foi ao restaurante Vasto, em Brasília, encontrar-se com Santana, de quem se diz amigo.

Também em depoimento à CPI, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti contou que, nesse jantar, Dias teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina AstraZeneca que a empresa Davati Medical Supply oferecia ao governo. O ex-diretor nega.

O requerimento de convocação de José Ricardo é do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). O senador justifica que Santana também tem "ligação direta" com Francisco Emerson Maximiano, sócio-presidente da Precisa Medicamentos, empresa envolvida em irregularidades na venda da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19.

"Há comprovação de que, juntamente com Maximiano e outros investigados, inclusive no mesmo voo, [Santana] foi à Índia tratar com a fabricante da Covaxin", diz o pedido de convocação.

Na última quinta-feira (19), Maximiano admitiu aos senadores que esteve quatro vezes na Índia. Ele disse que foi recebido pela embaixada brasileira em Nova Déli, mas se recusou a informar o que fez na representação diplomática. Também preferiu o silêncio a esclarecer quem pagou as viagens e as estadias. O empresário não quis dizer por que José Ricardo Santana também viajou à Índia. 

Leia também: Auxílio Emergencial 2021: Beneficiários do Bolsa Família com NIS final 7 recebem 5ª parcelaSão Paulo continua vacinação contra a Covid-19 do grupo de 12 a 17 anos com comorbidades