A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou, nesta manhã (4), dois casos atípicos da doença da vaca louca em frigoríficos de Belo Horizonte (MG) e de Nova Canaã do Norte (MT) e, cumprindo o protocolo sanitário, Brasil suspende exportações à China.
Segundo a pasta, após a confirmação nesta sexta-feira (3), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) foi notificada oficialmente.
Os dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica - conhecida como vaca louca - um em cada estabelecimento - foram detectados durante a inspeção ante-mortem. De acordo com a pasta, tratava-se de vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais.
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No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina.
“A medida, que passa a valer a partir deste sábado (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos”, afirmou em nota.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a China segue como principal destino da carne brasileira. No mês de julho, o volume total de exportação foi de 91.144 toneladas, com crescimento de 11,2%.
"As receitas tiveram alta de 19,1% somaram US$ 525,5 milhões. Quando se observa o período de janeiro a julho de 2021, os embarques para a China já somam 490 mil toneladas e receitas de US$ 2,493 bilhões, crescimento de 8,6% e 13,8%, respectivamente, no comparativo com o mesmo período de 2020", disse a Abiec.
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