As manifestações desta terça-feira (7), convocadas por Jair Bolsonaro (Sem Partido) ocorrem em meio a embates do presidente com o Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e, em um contexto de uma intensa crise econômica e também de queda na popularidade e nas avaliações sobre a administração de Bolsonaro.

Os atos convocadas pelo presidente são pautados por ameaças antidemocráticas a ministros do Supremo e ao Congresso.

Em discurso nesta manhã, durante manifestação do 7 de setembro, Bolsonaro fez mais uma ameaça contra o presidente do STF, “ou enquadra o seu, ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”. O ministro que presidente pediu que seja “enquadrado” é Alexandre de Moraes.

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Também há protestos marcados contra Bolsonaro para hoje. A última pesquisa Ipec, divulgada no final de junho, mostrou que a aprovação do governo caiu para 24%, enquanto a reprovação atingiu 49%. Contudo, a pesquisa Datafolha sobre as eleições presidenciais de 2022 apontam que as intenções de voto de Bolsonaro recuaram, e o atual presidente não seria reeleito em qualquer dos cenários avaliados.

Ao mesmo tempo, a população atravessa fortes dificuldades econômicas, com a disparada da inflação, e desemprego próximo a taxas recorde.

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