O Cerrado brasileiro registrou, de 1º de janeiro até 31 de agosto deste ano, o maior número de focos de incêndio para esse período desde 2012. Foram 31.566 pontos de fogo no acumulado deste ano, ao contrário de 40.567 registrados em 2012.
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Os dados são do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Em 2012, tal qual neste ano, o país também passava por um período de carência de chuva, o que contribui para o aumento dos focos de incêndio em diversas áreas. A falta de chuva no Cerrado influencia a seca do Pantanal, do Rio São Francisco que corresponde a 8% do território nacional e até na hidrelétrica de Itaipu Binacional que está localizada no Rio Paraná.
Outros biomas também estão em condição crítica: a Amazônia, por exemplo, registrou focos de incêndio acima da média para o período de janeiro a agosto, e a Caatinga apresentou um aumento de mais de 100% no número de pontos de queimada em relação a 2020.
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