A Justiça Federal de São Paulo arquivou, nesta segunda-feira (13), investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre suposto tráfico de influência em benefício da OAS.
O caso era baseado em delação premiada de Leo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira. Segundo ele, Lula foi contratado pela OAS para convencer, em palestra, dirigentes costa-riquenhos a negociarem com a empresa. Pinheiro e Paulo Okamotto, ex-presidente do Instituto Lula, também não serão mais investigados.
Decisão da juíza federal Maria Carolina Akel Ayoub, da 9ª Vara Federal de São Paulo, acolheu pedido da defesa do petista e encerrou o caso ao considerar que não existem provas suficientes para seu prosseguimento.
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Em nota, os advogados de Lula comemoraram o que chamaram de 19ª decisão favorável ao ex-presidente. O texto afirma que a delação de Pinheiro foi "direcionada": "Seguindo a mesma receita da “lava jato” de produzir acusações fantasiosas contra alvos pré-definidos, Pinheiro inicialmente acusou Lula de ter realizado tráfico internacional de influência na Costa Rica para favorecer a empresa OAS. Nenhuma pessoa ouvida pela Polícia Federal confirmou a absurda versão apresentada por Leo Pinheiro no momento de sua delação premiada. O próprio executivo negou qualquer pagamento de vantagem indevida ao ex-presidente Lula em novo depoimento".
A defesa também diz que Lula foi vítima de "lawfare", ou seja, uso indevido de recursos jurídicos que resultam em prejuízo político.
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