Após análises, o Ministério da Saúde chegou a conclusão de que a adolescente de 16 anos que morreu uma semana após receber a primeira dose da vacina da Pfizer foi vítima de púrpura trombocitopênica trombótica, doença autoimune que predispõe a formação de coágulo. Dessa maneira, o imunizante não teria relação direta com seu falecimento.
“Não dá para estabelecer uma vinculação”, disse Queiroga à colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
Na doença que a jovem foi vítima, os trombos viajam pela corrente sanguínea e podem se alojar em órgãos vitais, como coração, pulmões e cérebro. Na última sexta-feira (17), a Secretária Estadual da Saúde de São Paulo já tinha divulgado a mesma informação.
O documento do Ministério da Saúde deverá ser divulgado nos próximos dias. O ministro Marcelo Queiroga está na comitiva com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Nova York, nos Estados Unidos.
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O ministro ainda alegou que não é contra a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos, mesmo suspendendo a imunização desse público na semana passada. Segundo ele, a decisão de interromper a campanha se deu por uma questão de logística e de disponibilidade de vacinas.
Mas vale ressaltar que técnicos do Ministério da Saúde que trabalham no Programa Nacional de Imunizações alegam não terem sido ouvidos para a tomada da decisão.
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