A TV Cultura deu início na última segunda (20) a um contrato de cooperação com a Xinhua, agência de notícias oficial da República Popular Chinesa, principal e maior órgão gerador de notícias do país. A parceria consiste num intercâmbio de informações e, futuramente, de documentários, séries e programas culturais.
Estavam presentes na cerimônia o presidente da Fundação Padre Anchieta, José Roberto Maluf; o diretor de Rede e Novos Negócios da TV Cultura, Fábio Borba; o diretor da Agência Xinhua, Chen Weihua; a Cônsul Geral da China em São Paulo, Chen Peijie; e Múcio Aguiar, conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa.
"Esse acordo permite que a TV Cultura vá se informar na fonte primária, não na fonte alternativa ou secundária que são as agências ocidentais de informação sobre a China. Nós temos condições de, doravante, saber exatamente como pensam os chineses e o que dizem os chineses", afirmou o presidente da FPA.
A Xinhua foi fundada em 1931, possui mais de 10.000 funcionários, 31 escritórios na China e 107 espalhados pelo mundo, com publicações em árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, russo, português e alemão.
O diretor da agência, Chen Weihua, destacou a importância da TV Cultura no Brasil: "Não é uma TV baseada somente em São Paulo, é divulgada no Brasil inteiro. Então essa parceria entre a Xinhua e a TV Cultura vai ajudar os dois povos a se conhecerem cada dia mais".
Para Chen Peijie, que participou da cerimônia por meio de transmissão virtual, o acordo de cooperação entre dois parceiros fortes "certamente vai viabilizar a divulgação de informações e emitir uma voz enérgica", que irá impulsionar a construção de uma comunidade de pudor compartilhado.
Segundo Múcio Aguiar, a parceria vai permitir que os brasileiros conheçam cada vez mais a China, país que tem maior relação comercial com o Brasil.
E para o diretor de Rede e Novos Negócios da TV Cultura, Fábio Borba, essa cooperação tem uma importância estratégica visto que Brasil e China são dois grandes protagonistas na economia, na cultura e na geração de conteúdo. "Então, além de nós termos acesso primeiro à essas informações, é uma importante integração entre duas culturas no mundo e isso cada vez mais se acentuará", afirmou.
REDES SOCIAIS