Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução: José Cruz/Agência Brasil
Reprodução: José Cruz/Agência Brasil

Após cobrança forma da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou sobre duas ações que apontam omissão do governo no combate ao desmatamento na Amazônia. Augusto Aras defendeu as ações de Bolsonaro e afirmou que foram adotadas “inúmeras medidas para reduzir ao máximo possível o atual cenário”.

A exigência do STF aconteceu pelo fato do Ministério Público Federal estar com os processos nas mãos desde maio, mas não ter nenhuma manifestação da PGR. O prazo estipulado pela ministra era de três dias.

Antes de se posicionar sobre os casos, Aras afirmou que a “imposição pelo Judiciário de um modo específico de gerir a questão representaria ingerência indevida na execução das políticas públicas ambientais de competência dos Poderes Executivo e Legislativo”.

Em seguida, ele sustentou que essas ações não são “instrumentos adequados para acompanhar ou fiscalizar a execução de políticas públicas e a atuação de seus gestores”.

Leia também: No AM, operação prende 39 pessoas acusadas de tráfico de drogas, homicídio e roubo

As ações questionam “atos omissivos e comissivos perpetrados pela União, incluindo o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama, o ICMBio e a Funai, que têm ocasionado o expressivo e sem precedentes aumento dos índices de desmatamento, queimadas e incêndios na Amazônia em 2019 e em 2020”.

A PGR alegou que as omissões apontadas nas ações, relacionadas ao controle e prevenção do desmatamento ilegal, já são objetos de análise do Ministério Público Federal, em procedimentos fora da seara jurisdicional.

Aras também lembrou que a Câmara do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural da Procuradoria fez um mapeamento para acompanhar o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, o Fundo da Amazônia, Fundo do Clima e Prevenção e combate a incêndios no Pantanal e na Amazônia Legal.