Nesta segunda-feira (11), a farmacêutica britânica AstraZeneca informou que seu coquetel de anticorpos contra a Covid-19 reduz em 50% o risco de desenvolvimento de caso grave da doença ou de morte em pacientes sintomáticos por até sete dias.
O medicamento está na fase 3 de estudos clínicos. Os resultados ainda não foram avaliados por outros cientistas nem publicados em revista científica. A AstraZeneca produz a chamada vacina de Oxford - fabricada no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Segundo a AstraZeneca, participaram do estudo 903 pessoas, sendo que 90% dos participantes tinham alto risco de desenvolver um quadro grave de Covid-19.
O coquetel injetável, chamado AZD7442, é sugerido como uma forma de proteger pessoas que, por algum motivo, não produziram resposta imune suficiente com a vacinação.
"Uma intervenção precoce pode dar uma redução significativa na progressão para doença grave, com proteção contínua por mais de seis meses", disse Mene Pangalos, vice-presidente executivo da AstraZeneca, em comunicado.
Hugh Montgomery, professor de Medicina Intensiva da UCL (University College London) e um dos investigadores do estudo, destacou a importância do coquetel: “Esses resultados positivos mostram que uma dose intramuscular de AZD7442 pode desempenhar um papel importante no combate a esta pandemia devastadora”.
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